DezMistificando

Um espaço de conversa onde o tema é o esoterismo. Há apenas uma regra, descomplicar o complicado! Sintam-se em casa e à-vontade, este espaço é Nosso!




No último post a sábia Adriana veio falar de Amor, que , há quem diga, faz girar o mundo.
Mas nem todos. Muitos acham que é outra coisa - o dinheiro.
Esta é uma energia com muito para nos ensinar. Exige decisões dificeis. Apela às nossas entranhas que mostremos quem somos afinal. Descobrimos que nem sempre somos bonitos. Honestos. Corajosos. Que não somos tão abnegados como pensávamos. Que não temos tanta fé como julgávamos. Que somos humanos…
O dinheiro leva-nos para aquele lugar onde a cabeça e o coração disputam fronteiras. Onde a moral esgrime com a animalidade que nos manda sobreviver. Onde Deus parece espreitar para dentro de nós.
O dinheiro põe-nos a nu. E nós gostamos de andar vestidos para tapar as nossas vergonhas.
Um dia destes reparei que é mais fácil expormos as nossas desilusões amorosas, por exemplo, que dizermos a alguém qual é o nosso salário mensal. E isto diz muito.
Quer porque temos demais, quer por termos de menos, poucos são os que lidam com o dinheiro de forma natural. E menos ainda são os que lidam com o dinheiro de forma saudável.
Não podemos viver sem ele. Não podemos viver com ele.


"Numa espécie tão carente e constituída de necessidades como a humana, não é de admirar que a riqueza, mais do que qualquer outra coisa, seja tão estimada e com tanta sinceridade, chegando a ser venerada; e mesmo o poder é apenas um meio para chegar a ela. 
Os homens são amiúde repreendidos porque os seus desejos são direccionados sobretudo para o dinheiro e eles amam-no acima de tudo. Todavia, é natural, e até mesmo inevitável, amar aquilo que, como um Proteu infatigável, está pronto em qualquer instante para se converter no objecto momentâneo dos nossos desejos e das nossas necessidades múltiplas. De facto, qualquer outro bem só pode satisfazer a um desejo, a uma necessidade: os alimentos são bons apenas para os famintos; o vinho, para os de boa saúde; os medicamentos, para os doentes; uma peliça, para o inverno; as mulheres, para os jovens, etc. Todos eles, por conseguinte, são meramente bons para algo, ou seja, apenas relativamente bons. Só o dinheiro é o bem absoluto, porque ele combate não apenas uma necessidade inconcreto, mas a necessidade em geral, in abstracto. “

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

Será que a espiritualidade implica a renúncia ao vil metal?
Tenho constatado que também no seio dos que há muito tomaram o comprimido azul, o dinheiro causa algum mal-estar, algum celeuma, algum dilema.
Pareceu-me um bom tema a desmistificar: a nossa relação com o dinheiro.
A minha...bom, não quero fazer chorar ninguém, mas aceitam-se donativos para a conta n.º...

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