DezMistificando

Um espaço de conversa onde o tema é o esoterismo. Há apenas uma regra, descomplicar o complicado! Sintam-se em casa e à-vontade, este espaço é Nosso!




No último post a sábia Adriana veio falar de Amor, que , há quem diga, faz girar o mundo.
Mas nem todos. Muitos acham que é outra coisa - o dinheiro.
Esta é uma energia com muito para nos ensinar. Exige decisões dificeis. Apela às nossas entranhas que mostremos quem somos afinal. Descobrimos que nem sempre somos bonitos. Honestos. Corajosos. Que não somos tão abnegados como pensávamos. Que não temos tanta fé como julgávamos. Que somos humanos…
O dinheiro leva-nos para aquele lugar onde a cabeça e o coração disputam fronteiras. Onde a moral esgrime com a animalidade que nos manda sobreviver. Onde Deus parece espreitar para dentro de nós.
O dinheiro põe-nos a nu. E nós gostamos de andar vestidos para tapar as nossas vergonhas.
Um dia destes reparei que é mais fácil expormos as nossas desilusões amorosas, por exemplo, que dizermos a alguém qual é o nosso salário mensal. E isto diz muito.
Quer porque temos demais, quer por termos de menos, poucos são os que lidam com o dinheiro de forma natural. E menos ainda são os que lidam com o dinheiro de forma saudável.
Não podemos viver sem ele. Não podemos viver com ele.


"Numa espécie tão carente e constituída de necessidades como a humana, não é de admirar que a riqueza, mais do que qualquer outra coisa, seja tão estimada e com tanta sinceridade, chegando a ser venerada; e mesmo o poder é apenas um meio para chegar a ela. 
Os homens são amiúde repreendidos porque os seus desejos são direccionados sobretudo para o dinheiro e eles amam-no acima de tudo. Todavia, é natural, e até mesmo inevitável, amar aquilo que, como um Proteu infatigável, está pronto em qualquer instante para se converter no objecto momentâneo dos nossos desejos e das nossas necessidades múltiplas. De facto, qualquer outro bem só pode satisfazer a um desejo, a uma necessidade: os alimentos são bons apenas para os famintos; o vinho, para os de boa saúde; os medicamentos, para os doentes; uma peliça, para o inverno; as mulheres, para os jovens, etc. Todos eles, por conseguinte, são meramente bons para algo, ou seja, apenas relativamente bons. Só o dinheiro é o bem absoluto, porque ele combate não apenas uma necessidade inconcreto, mas a necessidade em geral, in abstracto. “

Arthur Schopenhauer, in 'Aforismos para a Sabedoria de Vida'

Será que a espiritualidade implica a renúncia ao vil metal?
Tenho constatado que também no seio dos que há muito tomaram o comprimido azul, o dinheiro causa algum mal-estar, algum celeuma, algum dilema.
Pareceu-me um bom tema a desmistificar: a nossa relação com o dinheiro.
A minha...bom, não quero fazer chorar ninguém, mas aceitam-se donativos para a conta n.º...

IdoMind
about everything 

41 experiências partilhadas:

*sorriso*

Post muito interessante e pertinente!

Ido Mind, nós vivemos na matéria?
Viemos aqui experienciar o quê?

Nesta sociedade em que vivemos, o dinheiro é necessário, digo eu, que ainda não descobri nenhuma forma para eu viver auto-sustentável.
Existem formas de vida auto-sustentáveis sim, mas as crianças precisam de escola, de livros, de canetas, de roupa, etc.

Eu penso nas minhas crianças, mas também penso em mim, ok, até podia viver numa palhota no meio do mato, desde que tivesse o meu portátil e net... LOLOL
Claro, que isto é abdicável, se tiveres outras coisas para fazer rsrsrs...

O vil metal, ainda é necessário nesta sociedade, embora pudessemos viver num sistema de trocas, mas a ambição do humano é tão grande que não chegava alguém ter uma ovelha e fornecer-te a lã da ovelha para produzires camisolas e trocares por batatas, p.ex. :)

Sinto, que alguns de nós nos relacionamos mal com o dinheiro (por mim falo porque sou um pouco desapegada).

Mas também não sinto que tenhamos que prescindir dele.
Talvez não tenhamos que viver tão agarrados ou dependentes dele.
Mas isto é uma pescadinha de rabo na boca, porque precisamos dele para viver... ou não :)

Bora todos pró mato? LOLOL...

E não, não sinto que sejamos menos espirituais por ter mais ou menos dinheiro, porque tudo depende do que fazemos com ele.

Onda Encantada

Só um acrescento...

Lembrei-me de umas pessoas que vivem em comunidade (rainbow communities) e que têm filhos e etc.

Vivem em tendas e são "errantes", vão andando de terra em terra.

Sempre há quem goste desse modo de vida, eu por mim confesso que aprecio algum conforto, e calorzinho. :)

É, afirmo novamente, tudo depende do que fazes com o vil metal e como o utilizas.

Será menos espiritual aquele que vive em consciência, tem muito dinheiro, o aplica e gere financeiramente, mas também entrega uma parte dele para quem precisa?

Lol

Onda,

Falaste em mato? Eu vou. Mas levo a cama, os meus livros, os meus cds favoritos e haverá onde ligar o frigorífico (geladeira)?
Se os indígenas forem interessantes vou no próximo barco!

Pois é, eu também lido muito muito mal com o dinheiro.Pensei que alguém pudesse dar umas luzes sobre como atrai-lo e MANTÊ-LO sem que isso implique arder eternamente nas chamas do inferno!!

A tua alternativa é interessante mas como concluiste, e bem acho eu, impraticável para já.
Se de repente a cenoura tirasse as rugas, teríamos de dar por apenas uma, 100 camisolas de lã ou 20 galinhas. O problema é mesmo o Homem...infelizmente.
Vamos ver onde nos leva esta crise mundial financeira e de valores.Talvez surja uma nova sociedade onde eu te daria uma cenoura para que o teu rosto ficasse mais bonita, sem pedir nada em troca....

(sempre a sonhar...)

Olá a todos os queridos!

Um tempo atrás, António disse que iria escrever sobre a energia-dinheiro.
Acredito que ele gostará deste tema.

Viver com... sem depender de... É um dos meus mantras.
Vale para o dinheiro também.

Bela partilha, IdoMind!

Concordo contigo Onda, depende do que fazes com ele. Foi por isso que fiz a apresentação no sentido do dinheiro nos por a nú. De repente tens amigos e vizinhos a baterem-te à porta porque precisam disto e daquilo. Tu tens o dinheiro. Davas? Fazias uma triagem? Com que critérios?
Acho que Deus nosso Senhor me quer pobre para que não sofra de dores de cabeça. E outras...

Querida Adriana
Que bom que estás aqui.

"Viver com, sem depender de..."é bonito, mas será possível?

Nas estruturas que criámos o facto é que estás dependente do dinheiro. Repara, disse "estás" não disse "és".
Pode escolher estar de outra forma mas se quiseres viver no meio do mundo dependes inevitavelmente de dinheiro.
Se a dependência que falas é energética, também aqui vamos bater ao mesmo sítio. Podes não depender energeticamente do dinheiro mas a barriga vai dar horas, o Inverno vai ser frio e a energia vai mudar...

Sou mesmo Touro, chiça!

É mesmo Touro... rs.

Às vezes é mais fácil viver sem... do que aprender a viver com...
Vamos aguardar novos comentários.
Depois eu volto.
beijo querida

Adrina

Na mouche!

Até já

Ah a Tourina ataca o ponto fraco rkrkrkrkrkrkr

Muito bem exposto e concordo com o que têm dito. Eu sou mais do tipo desapegada em excesso (este mês só me apercebi do pouco que havia na conta quando queria fazer um workshop e não podia!!!)

Eu acredito que podes não viver dependente. Conheço muita gente que vive com muito pouco, acreditando apenas que no momento em que precisar ele aparecerá, pois todos precisamos dele para esta estrutura.

Sendo também ele energia é fácil invocá-lo e ele aparece, é a parte mágica da coisa! Sei que me vão cair em cima...mas é mesmo nisto que acredito.

José Medeiros costuma usar uma metáfora que eu acho pertinente. O dinheiro é-nos dado no início do curso, tipo bolsa de estudo, para gastarmos. Há medida que vamos chumbando nas lições ele começa a ficar mais escasso, pois foi usado muitas vezes. Até que os recursos são cada vez menos e teremos de passar a lição com muito pouco.

O dinheiro é uma ferramenta necessária e se não fosse o metal seriam os tais recursos naturais que cada um teria para a troca, faz parte da nossa natureza querer algo em troca. Assim, não acho que o problema seja o que usamos mas sim a intenção com que o usamos. Quanto mais partilharmos para ter, mais interesseiros nos tornamos.

Acho que por agora é tudo! Voltarei...

Ah e beijocas a todos :****

Shin

Sei que gostas mais de falar de velas, de noites de lua cheia e oito de bastões com a Estrela mas sem dinheirinho... tu própria disseste, não pudeste fazer o workshop. Mas não era para fazer, não é? ;) Se não ganhavas o 4.º prémio do totoloto com a quantia exacta :)

Com que então basta chamar que ele vem? Hummmmmm...é só dizer " dinheirinho, dinheirinho vem para a minha carteira direitinho" ou há alguma invocação especial?

Sis, sabes bem as minhas batalhas com esta energia. A verdade é que sempre que preciso MESMO ele aparece. Esta minha fé. Mas não é normal não conseguir cobrar pelo meu trabalho.Enfim.

O dinheiro é uma ferramenta, acho que resumiste muito bem. Deve ter a nossa medida para que possamos trabalhar bem com ela.
A minha é versão viagem- pequena e leve....

volta...

beijo

IdoMind

da maneira que falas/escreves até parece que me estás a gozar, atenção é preciso viver realmente aquilo em que se acredita, praticar!!!

Mas depois lá dizes que é verdade que assim é na tua vida também! Se é "dinheirinho, dinheirinho, volta para o meu caminho!" não sei mas que dá um mantra possível, lá isso dá! Ou para o meu cantinho! LOL

Acho que a outra questão, porque não cobras pelos teus trabalhos e aqui falamos mesmo profissional, é porque não te valorizas. É difícil colocar um preço ao nosso serviço, certo?

Essa é outra questão, como o guito é tão mal tratado, colocares um preço ao teu serviço é quase como se te estivesses a prostituir LOLOLOLOL será isso????

Olha, como sabes eu não cobro pelos serviços de tarot, acho que a minha retribuição é a aprendizagem que faço. Mas já cobrei quando me quis livrar de alguém! Foi tiro certeiro, pus preço...foram procurar noutro lugar LOLOLOL

E esta hein?!

Sis

estas coisas são demasiado importantes para mim. Tu és demasiado importante para mim, para te gozar! Evidentemente! Dou-me ao luxo de escrever assim para ti porque me conheces e sabes que sou " reinadia" :P

É isso que sinto. As pessoas estão ali diante de mim desabafam o que nem aos padres dizem, muitas choram, pedem conselho, ajuda e no fim disto tudo eu digo" São 50,80,10 Euros". Não consigo...

Sinto isso que disseste, que sou uma mercantilista. Sei que não está certo porque faço o meu trabalho e faço-o bem, mas custa-me taaaannnto pedir dinheiro às pessoas.

Se calhar não me valorizo. Se calhar é isso.

Tocaste um ponto interessante - as contrapartidas por serviços espirituais. Somos criadas sob o adágio " o que recebes de graça, de graça deves dar" e " o dom foi-te dado não te foi cobrado" e deve haver mais gente que também foi educada assim porque acham quase pecaminoso cobrar por um lançamento de cartas ou uma consulta de búzios ou outras coisas assim.

Confesso que durante muito tempo encarei com reticencias o cobrar-se dinheiro pela ajuda espiritual. Reconheço hoje em dia que há investimentos na aprendizagem que devem ser reembolsados...aulas, material de estudo, viagens até que as pessoas empregam a aprender astrologia, tarot, reflexologia etc...porque não serem compensadas?

Mas a verdade é que muitas também não têm à vontade. Sentem-se prostitutas,como disseste. Que estão a cometer algo de pecaminoso ao cobrar dinheiro por algo que "sagrado".

Não é mesmo uma energia fácil.

Olá a todas(os), já tinha saudades desta tertúlia esotérica, risos.

Querida Ido, aqui está um tema complicado de digerir.Viver com dinheiro ou sem ele, eis a questão.
Na minha vida eu preciso dele só para o básico, não vivo escrava dele.Claro que gosto de um pouco de conforto, para mim isso de amor e uma cabana não resulta.
Há quem diga que o dinheiro não dá felicidade, mas que ajuda muito lá isso ajuda.
Beijocas.

Mimi linda
bem vinda, fazias falta com o teu pragmatismo.
Amor e uma cabana para mim também não, obrigado.
Por isso reconheço que preciso de dinheiro.
De facto o dinheiro não traz felicidade....manda comprar! lol

Eu era mais feliz se tivesse mais dinheiro. Essa é que é essa. Pode não ser muito espiritual mas é a minha verdade.
Sou feliz na mesma, à maneira dos pobres - divirto-me como posso o máximo que posso porque não sei quando vou poder outra vez!

beijos

Bem, já que a lua anda quase cheia...

Será que o sofrimento é uma prisão auto-imposta, que ora assume a face do dinheiro, ora do amor, ora...?

No final das contas, 1 Kg de pluma e de chumbo têm o mesmo peso.

Estamos a falar sobre qual dos dois é mais fácil carregar... ou de permitir lançar fora a bagagem que excede?

bacio a tutti!

Adriana,

Foste dormir um bocadinho e vens toda inspirada!

Como em tudo depende de nós relativizar...
Este assunto é-me particularmente dificil porque concordo que andas mais leve, melhor e mais rápido sem peso. Mas com dinheiro podes ir de avião! :)

Adriana, como sobreviver sem dinheiro? Como ignorar, em casos mais extremos, a fome?

Não poder pagar a saúde de um filho ou de um pai?
Aceitando, responderás tu, que tudo está no devido lugar.
É o que tenho feito. O que não apaga a dor.
O kilo de chumbo pode o sentimento de incompetência de tratar dos nossos. Eu entendo. Mas carrego.
Talvez ainda tenha muito para crescer.

belo contributo, obrigado

Onde anda a fada?

Ido,

"De repente tens amigos e vizinhos a baterem-te à porta porque precisam disto e daquilo. Tu tens o dinheiro(...)"

Diz a EXPERIENCIA, que... depende da situação. E esta é avaliada in loco, correndo o risco de nos enganarmos, mas posso dizer-te que, já tendo passado por essa experiência, tive que escolher, entre continuar a alimentar uma espiral que desafoga durante uns momentos a pessoa, mas não a tira dali, ou deixá-la procurar por si mesma, uma forma de ela própria sair dessa espiral, procurando criar recursos e não se permitir "meter nas mesmas alhadas" de sempre...

É dificil, mas é preciso saber dizer não, mesmo tendo, quando a situação assim obriga e também precisamos a não nos tornarmos co-responsáveis por aquela pessoa não sair da "cepa torta". Quando pensamos que estamos a ajudar, estamos precisamente a des-ajudar!

Pergunta, mas e dás para instituições humanitárias? Sim, dou! Em dinheiro e géneros!
Porquê? Porque entendo que eles gerem esses bens e distribuem a quem deles carece e ajudo em serviço (não remunerado) quando me é possivel.
(E entendo que essas mesmas instituições também têm formas de reintegração dessas pessoas.)


Vou ver o resto das respostas... I'll be back... :)))

Esta foto pode dar um impulso à nossa tertúlia. Será assim que nos sentimos quando cobramos dinheiro?

http://vi.sualize.us/view/07ff5bccbd491864e08a1f857d5ae249/

Contra mim falo, neste caso...

Mas faço uma pergunta (que usualmente me faço a mim também)...
Quanto já investi em formação, em livros de astrologia, em workshops, em cursos, em reiki, e sei lá que mais, para poder prestar serviço a outros?

Será que a prestação do nosso serviço não deve também ser remunerada?

Duelo frequentemente com esta questão, porque me custa horrores cobrar, mas o prato da balança também pesa.

E mais!
Já fiz terapias de borla a quem dizia que muito delas precisava mas não podia pagar, mas depois foram pagar um disparate por uma consulta só porque era um terapeuta conhecido. No entanto, depois desta consulta vieram ter comigo e a dizer que tinham gostado muito da minha terapia e se podiam fazer novamente.

...Aqui deixo um sorriso...

Caso a caso vamos aprendendo.

Um dia fiz um curso em que a 2pessoa que dava o curso dizia, quanto mais barato (ou nenhum fizerem), menos credito vos dão, porque vão achar que o vosso trabalho não é válido".

E de facto assim se verifica.

Olá a todos!
Gostaria de colocar o que aprendi a respeito dessa dúvida cruel.
O dinheiro faz parte da Terra, da terceira dimensão, do plano físico e material. Como tal é necessário sim.
Precisamos de equilíbrio para lidar com ele, assim como para lidar com qualquer outra questão.
No plano espiritual essa energia não existe. Portanto ao estar lidando com o plano espiritual não devemos envolver dinheiro.
Está errado dizer que não devemos cobrar por nosso trabalho...e como fica então o nosso valor?
O trabalho deve ser sempre remunerado de alguma maneira. Afinal dispomos do nosso tempo, dos nossos investimentos para atingir uma determinada qualificação.
Tudo isso faz parte do ser humano.
Como fariam os médicos? os advogados? Os psicólogos?
Somos terapeutas!!!
Então não podemos misturar os planos...o que é da Terra fica na Terra e deve ser da Terra...o que é Céu fica no seu é é do Céu.
O que pode e deve ser questionado é a maneira de como utilizamos a energia do dinheiro...ai cabe a cada um discernir.
Juntar energia não é bom...devemos fazê-la circular...
Comprar coisas desnecesssárias idem...o comprar por comprar.
A economia mundial também é altamente questionável.
Mas em termos pessoais,verifiquei que é por aqui o caminho das pedras.
Falei demais???? me perdoem...me empolguei pois estou acompanhando os comentários desde o início do post.
Um beijo para todos!
Astrid Annabelel

Me empolguei tanto que até assinei errado!!!LOL
Astrid ANNABELLE

Muito bem. Fui pedalar um bocadito e andaram para aqui entretidos com o dinheiro.

Onda,

Subscrevo inteiramente. Ajudar pode ser desajudar. Eu sei dizer não e diria, tenho a certeza, sempre que sentisse que não deveria entregar dinheiro a alguém. Todavia, terás de concordar que são decisões tomadas com base na fé. Não sabes até que ponto, na verdade, a pessoa precisava. Tenho por experiência que aqueles que mais precisam são os que menos pedem...
Também faço voluntariado, ajudo pouco com dinheiro porque na verdade não disponho de verbas para isso. Está tudo contadinho.
Mas também acredito no trabalho de quase todas as instituições que se dedicam a ajudar os mais carenciados. Temos de acreditar, não perdendo de vista que nada é perfeito, nem as formas de fazer o bem.

Conta a boa vontade. Que cada um contribua que já é suficiente

Shin,

Francamente...

lol

É mais ao menos isso. Sinto-me um bocado constrangida, sem graça como dizem os amigos brasileiros.
Parece que estamos a pedir dinheiro sem o merecer, o que é um disparate.

Mas digo-te uma coisa, se alguém deu dinheiro a esta dupla maravilha da tua foto, eu merecia a DOBRAR!!

Onda,
lá está...o que está na base da questão é equiparar as terapias "alternativas" a qualquer outro tipo de prestação de serviço.
Contudo, não são equiparáveis, desde logo porque por principio, não há uma garantia no resultado. Depois as ferramentas usadas não são palpáveis. Tu não vês a energia como vês o comprimido que tomas e te tira a dor.
Não me interpretes mal, acho que deveriamos recorrer mais a outros métodos de cura sempre que for possível tratar o mal sem encharcar o organismo de drogas.Ou deitarmo-nos num sofá a falar com um estranho que esperamos que resolva a nossa vida por nós.
Tudo o que nos leve mais perto do nosso verdadeiro ser, tudo o que nos ilumine, esclareça e nos devolva a paz, não tem preço.

A minha questão é: levar dinheiro por serviços à alma não é contrariar o propósito da mesma?
A Deus o que é Deus, a César o que é de César...

Não tenho certezas nesta matéria.

Boa noite!

Enquanto vocês andavam aqui a discutir o sexo do dinheiro eu andava a ler-vos e a lavar umas máquinas de roupa com Skip líquido AloeVera... e também estive ao telefone com uma amiga a falarmos de uma alma comNº8.
Satisfeita Idomind? ;-P

Pois eu digo - COM ELE!

Ser Fada dá relativamente pouca despesa. Mas chegar a Fada já dá alguma despesa!!!

Amazon, Fnac, livros, cursos, cadernos, dossiers, canetas, post-its... tudo tem que ser pago. Há 9 anos que ando a fazer despesa. Parece-me justo que haja uma troca em €uros, ou galinhas, fruta, cogumelos, internet móvel, iogurtes... SkipAloeVera... :-P

Com ele!
Gosto dele! Gosto da cor do ouro!
Gosto do Bolo Rei com brinde dourado! Gosto de ir ao CortInglês, ao Macy's, ao Harrods! Gosto de luxo! Gosto de ovos Fabergé! E Kinder também. Gosto da beleza que o luxo pode ter! Gosto de folha de ouro, talha dourada, moedas de ouro em chocolate!
Epá gosto dele!

A questão é
- eu gosto do dinheiro porque pode ser transformado naquilo que eu valorizo?

ou
- eu gosto do dinheiro porque ele me valoriza?


E com esta me calo por agora.
Bem hajam e muita saudinha e beijos***deFada

É um belo painel.

Olá IdoMind, olá a todos(as)!

Vivemos em um Mundo Material.
Isso é fato... então...
Como disse Astrid:
"O dinheiro faz parte da Terra, da terceira dimensão, do plano físico e material. Como tal é necessário sim."

"Será que a espiritualidade implica a renúncia ao vil metal?"

Acredito que todo "extremo" é nocivo...
É preciso termos discernimento interno (bom senso), para 'lidar' com o dinheiro sem se 'aprisionar' a ele.
Em se tratando de dinheiro... sinto que a 1º quesito que temos que trabalhar em nós mesmos, é a ACEITAÇÃO... sim... ACEITAR e ENTENDER, que o dinheiro é energia também.......e toda energia que se preze tem que circular...
Temos que "deixar" ela vir e ir... não pode ficar parada... acumular...(senão explode *rs)
Como seres de LUZ que TODOS nós somos, temos a OBRIGAÇÃO de dar valor e cuidar de nós mesmos com muito carinho...
O dar valor que digo não tem nada e ver com vaidade, egoísmo, enfim nada a ver com o TER e sim com o SER.
Tem aquela frase: "QUEM AMA CUIDA", não é verdade?
Quando nos amamos verdadeiramente, cuidamos de nós... do nosso SER... e para isso o dinheiro ajuda e muito, certo?

Beijos a todos(as).

My God!!!!
Que discussão interessantíssima estava perdendo!!!! Li atentamente todos os comentários... lidar com o dinheiro, eis um grande aprendizado. Um aprendizado da casa 2 na mandala astrológica.

Os bens, o que retemos, o que valorizamos e o valor que damos a nós mesmos. Um mestre uma vez disse numa aula: me diga o que faz com seu tempo, com seu sexo e com seu dinheiro...

Coisas que tenho aprendido:
- Antes eu dizia que não sabia negociar. Agora meu mantra é: tudo se negocia!
- Como onda encantada disse, se não damos valor ao nosso trabalho, ninguém dá.
- Lidar com o dinheiro despreocupadamente, como se não precisasse dele. Parei de fazer contas, somar e subtrair pra ver se no fim dá pra pagar as despesas do mês.
- Merecemos tudo de bom sim. Somos multidimensionais e vivemos nesta terceira dimensão também, inclusive e principalmente. rsrsrs
Sem essa de negar a matéria. Desapego é uma coisa, depreciação é outra.
- Tenho procurado depender cada vez menos dos bancos. Lidar com dinheiro em cash. Dinherio de verdade, real. O dinheiro que está nos bancos não existe e daqui a pouco veremos a ruína do sistema financeiro capitalista.
- Tem gente que não gosta do dinheiro, diz que não presta. Imaginem que absurdo! Com ele dá pra fazer muita coisa maravilhosa. Se nossas intenções são as melhores, se podemos com ele melhorar o mundo, nada de errado em ficarmos ricos!
- Um dos nossos papéis como guerreiros da luz é justamente esse: tirar o dinheiro da sombra e jogar na luz.


Dá-lhe limpar todas as crenças limitantes em realção ao dinheiro!!!!!!!!!! Me empolguei... rsrsrs

E por sinal, falo disso no último post do meu blog. Sem saber do que se falava por aqui. Sintonia!

bjos para todas as queridas amigas, inteligentes, sábias, poderosas e ricas!

Boa particpiação sem dúvida, belo debate!

Pois eu também gosto muito do que o dinheiro me traz, poder viajar e conviver sendo uma das melhoras coisas :)

Mas a questão que devemos colocar (digo eu) perante os tempos de crise mundial que vivemos, será:

como posso continuar a ser quem sou (visto que através de livros, cursos, workshops, viagens e afins eu me modifico) e a fazer o que faço (para continuar a mudar), tendo esta beleza ao meu alcance que aproveito para embelezar o mundo e a mim sem o bendito dinheiro?

Hum...e esta hein?

Olá a todos

Só hoje pude vir aqui novamente ver o que andaram a fazer com o dinheiro :)
Muito giro como se envolveram nesta discussão.

Racionalmente concordo com o que foi dito. Damos algo devemos receber algo. O Universo é equilíbrio.

Mas a minha questão é se devemos confundir o que foi criado como forma de organização financeira para facilitar transacções comerciais com a espiritualidade.

Trata-se até de uma questão de
honestidade.Nós chegamos ao preço de uma laranja pelas regras básicas da oferta e da procura. Chegamos ao preço de uma consulta médica basicamente pelas mesmas regras, acrescida depois de outros factores relacionados com o profissional que presta o serviço. A experiência, os resultados etc.
Existem depois ordens profissionais que controlam entre outros aspectos os honorários a cobrar.
Noutros casos é o próprio Estado quem regulamenta e assegura os limites do valor de determinados bens e serviços. As regras da concorrência por exemplo destinam-se a garantir que nós não sejamos obrigados a pagar 1.000,00 Euros por uma refeição.O que seria possível se não houvesse controlo.

Agora na espiritualidade quem
controla? Com que regras se fixam os preços praticados? Quem vigia o profissionalismo do "prestador de serviço?" É que são estas questões que tem contribuido para retirar credibilidade ao trabalho de muito boa gente nestas áreas da espiritualidade e auto ajuda.
Basta abrir um jornal para ver quantos se aproveitam da miséria e ignorância humanas para aumentarem o seu património na Terra.

Parece-me que é por isto, para que não se confundam as estações, que nenhum lider espiritual de que há história (pelo menos que eu conheça) leve dinheiro pelo bem que faz. Além disso, considero que a ajuda dever ser desinteressada…É a minha opinião.

Se até nós que nos empenhamos no caminho e temos uma compreensão diferente das coisas dizemos às pessoas “ ajudamos sim senhor mas são 100 , 200 ou X Euros”. Em que diferimos dos supermercados que não matam a fome a quem não tem dinheiro, dos advogados que recusam justiça a quem não a pode pagar…? Não sei, estas são algumas questões que me suscita a cobrança de dinheiro pela ajuda espiritual. Posso estar errada…mas sinto que deveria ser diferente. Fizemos da espiritualidade um negócio…estará certo?

O Urso, pelos vistos, gosta mais de amor do que dinheiro...Um verdadeiro mestre :)

beijos e gostava que o debate continuasse porque, como referi, tenho dificuldade a lidar com este assunto e da discussão, geralmente, nasce a luz.

Astrid

lol gostei da tua expressão " ...é por aqui o caminho das pedras." O meu também. Quer pessoal, quer profissionalmente sinto-me mal por ter de pedir dinheiro a quem quer que seja. E tomara eu poder dizer que é por orgulho. Não é. Sinto-me oprimida, envergonhada..nem sei explicar bem , sei que fico sempre a olhar para as mãos porque não peço.

Obrigado pela tua partilha

fada,

também tens lides domésticas??!! Nâo tens uns pozinhos nem mexes o nariz e fica tudo feito??!!

resposta à tua pertinente questão:
As duas. Gosto de dinheiro porque posso ter coisa que valorizo. E gosto de dinheiro porque ele me valoriza.

Questão:

Se nos valorizássemos, à partida, precisaríamos das coisas que valorizamos?

Que dizes fada? E não vale uma ode ao aspirador...

"Me diga o que faz com seu tempo, com seu sexo e com seu dinheiro..."

Bolas!!! Grande pergunta!
Isso dá que pensar... bastante!


Oh Shin, mesmo que o $ desapareça há-de haver sempre uma moeda de troca, nem que sejam pacotes de sal :-P


Idomind, a minha roupa não se lava sozinha não... :-)

Aspiradores é que não! Esses barulhentos! Vassourinha sedosa, que faz o seu trabalho calada, isso sim!

Oh Idomind, os psiquiatras e psicólogos e psicoterapeutas cobram $? Porque é que não há-de haver uma compensação por serviços ligados à espiritualidade?

Olha que eu tenho pouca vocação para Sabu! Andar só com uma fraldinha e um cajado e comer um prato de arroz 1 vez ao dia não é o meu caminho.

Oh Idomind não sentirás uma culpa desgraçada pelas aldrabices que andaste a fazer em vidas passadas? Olha que eu tenho a tua ficha! :-PPPPPP


"Se nos valorizássemos, à partida, precisaríamos das coisas que valorizamos?"

Eu não teria o mesmo valor sem as riquezas que descobri nos livros, por exemplo. Eu sempre valorizei bastante a formação e a informação. Mas tenho a certeza de que se tivesse ficado só com a 4ªclasse também seria capaz de fazer uns ricos bolos. :-)))


"ACEITAÇÃO... sim... ACEITAR e ENTENDER, que o dinheiro é energia também......."

Aceitar é de Vénus, da casa 2... Se, insconcientemente, não aceitarmos que o $ venha então ele não vem mesmo! Nem $... nem sexo... ;-) (Eixo casa2/casa8)

Vamos mas é fazer uma oração para a abundância!

E viva o Skip líquido AloeVera!

Boa noite a todos, bons sonhos, saudinha e beijos***deFada

Parabens por esse blog tão energizado e tão cheio de boas vibrações.
Parabens pela ideia de compartilha-lo com varias mentes brilhantes!!!

Sucesso!!!

Bjs,

Sandrinha

http://tempodeviver2.blogspot.com/

Excelente post!
Não considero o dinheiro como "vil metal" ao contrário, é a contrapartida do nosso trabalho. Trabalhamos para ganhar dinheiro e suprir nossas necessidades. Concordo com a sabedoria de Schopenhauer "Só o dinheiro é o bem absoluto, porque ele combate não apenas uma necessidade in concreto, mas a necessidade em geral, in abstracto.“ Logo, essas novas idéias que andam por aí crucificando o dinheiro, são nada, pura molecagem de quem não conhece a vida, ou talvez viva em outro planeta...hehe.

Com sentimento e consentimento tudo é possível, até para a energia-dinheiro.

Será que sentimos e consentimos?

Este painel está longe de se encerrar...

Um bom findi para todos!

un espacio encantador! un placer pasar por tu casa.
un beso.

Gostaria de lhe pedir um favor, foi postado em meu blog “ternura e intimidade” um comentário não muito agradável, decidi por não apaga-lo, acho que pode ser útil, deixei meu comentário, gostaria que comentasse também. Obrigado e desculpe o incomodo.

O dinheiro não é tudo na vida, mas o veículo para tudo nesta vida.
Amá-lo não, desejá-lo sim, escravizar-se a ele não, saber usá-lo sim.
O segredo está na consciência da proporção.
bjs.
Léah
http://pinturaartesanato.blogspot.com

Isso é tão verdadeiro e atravessou minha alma a forma como concordo com tudo expressado no post!

Dinheiro é importante sim, para mim, me sustentando e dando o mínimo de conforto está bom, o problema é que este "mínimo" muda de ser pra ser!!!

O que eu acho um absurdo é que tem pessoas que endeusam tanto o dinheiro que só falatam fazer um altar a ele!

Sobre o Espaço

É um Tempo que não é um tempo, num lugar que não é um lugar, num dia que não é um dia. Estamos no limiar entre os mundos, em frente ao véu dos Mistérios...
Atrevamo-nos a ultrapassá-lo! Em conjunto tudo é mais fácil!

Os Místicos Conversadores

Lugares Místicos

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